Nos últimos anos, a Inteligência Artificial tem se firmado como um termo essencial para nossos tempos, alimentando debates sobre segurança, privacidade e o futuro do trabalho. Seu papel nos diálogos contemporâneos é inegável, evocando entusiasmo e inquietação sobre o que está por vir. 

Esses sistemas, dotados de uma habilidade singular para processar informações complexas, têm sido um propulsor para inovações em áreas tão diversas como saúde e transporte, economia e segurança. Seu uso suscita questões éticas sobre autonomia, responsabilidade, direito autoral e impacto socioeconômico da automatização. 

À medida que a IA se insere cada vez mais em nossas vidas, o termo que a representa ganha relevância. O nome em si não só molda a percepção pública sobre esses sistemas, mas também tem definido as expectativas e entendimentos sobre o seu papel no futuro.  

Refletir sobre a expressão em si, o que ela significa e representa é importante pois diz respeito a repensar a importância da escolha de um nome para um produto ou serviço, a análise desse termo frente ao imaginário e o impacto que ela pode causar na sociedade em que está inserida.  

A origem do termo:
John McCarthy e a conferência 

A expressão “Inteligência Artificial” foi introduzida por John McCarthy, um visionário da ciência da computação, durante uma conferência em Dartmouth College, em 1956. McCarthy queria um termo engajador, afinal ele buscava investimentos para uma grande pesquisa. Seu objetivo era criar máquinas capazes de imitar a inteligência humana, imaginando um mundo onde a autonomia cognitiva das máquinas se assemelharia à capacidade humana de aprendizado, raciocínio e solução de problemas.  

É irônico pensar, McCarthy talvez não imaginasse o alcance que o termo teria 70 anos depois da sua criação.  A expressão “Inteligência Artificial” é sedutora, evoca a ideia de uma capacidade semelhante à humana, porém, essa promessa não é exatamente cumprida.  

Em essência, a IA utiliza métodos estatísticos multifatoriais para lidar com a complexidade dos dados e das tarefas que estão sendo executadas. Ao considerar múltiplos fatores e variáveis, os sistemas de inteligência artificial podem tomar decisões mais informadas e precisas em uma ampla gama de situações. Mas é uma atividade que precisa ser programada e parametrizada por alguém, por um humano. 

A importância do “Naming” para a conexão com um conceito  

A escolha de um nome é crucial para comunicar a essência e os atributos de um produto, serviço ou conceito. No caso da Inteligência Artificial, o termo que era restrito ao laboratório de ciências computacionais, “saiu da sua bolha” e tem moldado de uma forma equivocada a percepção pública sobre suas habilidades e propósitos.  

Buscando a verdadeira inteligência 

De forma abrangente, a IA é uma constante evolução, desempenhando um papel significativo em múltiplos setores.  

Os desenvolvimentos em inteligência artificial capacitam sistemas computacionais a realizar uma variedade impressionante de tarefas. Eles podem analisar grandes conjuntos de dados, reconhecer padrões, tomar decisões, jogar xadrez, dirigir carros autônomos e muito mais. 

No entanto, mesmo com essa incrível capacidade, esses sistemas são considerados “menos inteligentes” em comparação com a inteligência humana porque não têm compreensão ampla do mundo, não são criativos nem flexíveis na resolução de problemas. Não possuem emoções, consciência ou empatia. Além disso dependem dos dados com os quais foram treinados e carecem de autonomia para decisões fora do escopo e de profundo entendimento contextual. 

Aqui na Unanima Branding, nomear um produto ou serviço de forma precisa é fundamental. Ao analisar a expressão “Inteligência artificial”, entendemos que focar no processamento avançado de dados e na aplicação de algoritmos ajuda a compreender sua natureza.  

Esta clareza é crucial para estabelecer uma expectativa realista e para criar uma expressão mais responsável, que proporcione um futuro em que a ética, a responsabilidade e criatividade podem moldar algo de real valor para a humanidade. 

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